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Espondilolistese

Atualizado: 17 de nov. de 2019

Na espondilolistese degenerativa, a evolução do processo de degeneração discal e facetária pode acarretar na perda da estabilidade segmentar entre duas vértebras adjacentes e culminar com o escorregamento parcial de uma vértebra em relação à outra. Trata-se de um processo lento, mas que gradativamente gera um efeito de compressão das raízes nervosas decorrente do estreitamento do canal vertebral e dos forames intervertebrais. Além de sintomas de compressão nervosa, como formigamento e queimação nos membros inferiores, em geral, o paciente se queixa de dor lombar, principalmente, quando em pé ou sentado, em virtude do movimento anormal entre as duas vértebras adjacentes.


A espondilolistese ístmica se caracteriza pelo escorregamento anterior de uma vértebra, geralmente L5, sobre a vértebra inferior, decorrente de uma fratura que ocorre na pars articularis – denominada de espondilólise - que corresponde à região da vértebra compreendida entre as facetas articulares superior e inferior. A espondilólise, em geral, ocorre durante a infância e predispõe ao escorregamento anterior da vértebra acometida – espondilolistese. Os principais sintomas são dor lombar, que piora em pé e sentado, e dor radicular decorrente dos estiramentos das raízes nervosas emergentes causados pela listese.


Autor: Dr. Alécio Barcelos - Neurocirurgião, PhD

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