O impacto dos avanços da medicina ao longo dos séculos resultou no aumento significativo da longevidade da população. Em todo o mundo, esse processo vem ocorrendo com maior ou menor intensidade conforme o grau de desenvolvimento de cada país. No Brasil, segundo dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo IBGE, houve um aumento da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. Em paralelo a esse fenômeno epidemiológico de envelhecimento da população está o aumento proporcional de doenças associadas a essa faixa etária como doenças degenerativas da coluna, fraturas osteoporóticas e câncer.
Evidentemente, que as abordagens terapêuticas devem ser dimensionadas tanto em relação aos medicamentos melhor tolerados pelo organismo, como, quando necessário, pelas técnicas cirúrgicas disponíveis para aliviar a dor e proporcionar melhora neurológica da maneira menos invasiva e mais eficiente possível.
Autor: Dr. Alécio Barcelos - Neurocirurgião, PhD